Missão África leva 30 estudantes de medicina brasileiros para um dos países mais carentes do mundo

Trinta estudantes de medicina vão embarcar para Benin, na África, em nova empreitada da Inspirali, que leva seus alunos para experiência humanitária, desta vez no exterior (missões anteriores atenderam comunidades na Amazônia). Trata-se da Missão África, que acontece de 24 de janeiro a 7 de fevereiro, período em que os missionários visitarão e receberão pessoas de 10 vilarejos das cidades de Adjarra e Ganvie, no país africano.

O objetivo é levar atendimento médico a uma população de extrema vulnerabilidade em Benim, quinto país mais pobre do continente africano, e oferecer a estudantes e docentes uma oportunidade de desenvolvimento profissional e humanitário.

A expectativa é atender 500 pessoas por dia com serviços de saúde, pequenas cirurgias, ações de educação em escolas, orientação sobre higiene sanitária, escovação, orientação sexual, alimentação. As principais enfermidades que o grupo deve encontrar são doenças como hipertensão arterial sistêmica e diabetes melitus, grande prevalência de malária e uma doença endêmica chamada úlcera de Burili.

O hospital (Centre de Santé de Adjarra), já em funcionamento na região, servirá como base, mas a expedição será dividida em grupos para prestar atendimento nos vilarejos.

As principais enfermidades que o grupo deve encontrar são doenças prevalentes como hipertensão arterial sistêmica e diabetes melitus, grande prevalência de malária e uma doença endêmica chamada úlcera de Burili.

50% da população, Benin é de jovens, a maioria em extrema pobreza, sem saneamento básico, sem acesso à energia elétrica, saúde e educação.

O professor Rodrigo Dias Nunes, diretor médico da regional Sul da Inspirali é o coordenador do projeto, que vai reunir 30 alunos das escolas de Medicina da Faseh (MG), Unisul Pedra Branca e Tubarão (SC), Ages Jacobina (BA), Universidade Anhembi Morumbi Piracicaba e São José dos Campos (SP), Universidade São Judas Tadeu (SP), Universidade Potiguar (RN), Unifacs (BA), Unifg Guanambi (BA), professores médicos, enfermeiros, um antropólogo e uma pedagoga.