Projeto começa dia 26 no Parque Villa-Lobos, que foi construído sobre um antigo lixão

Arte de Carmem Seibert, artista plástica gaúcha

Começa no próximo dia 26 – e vai até 5 de junho – em São Paulo, a Bienal do Lixo,projeto cultural que tem com o objetivo discutir as relações do homem com o meio ambiente.

O evento vai reunir obras de arte feitas a partir de material descartado, oficinas, mostra de cinema, painéis.

A Bienal do Lixo é um projeto da Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo e das agências culturais La Mela e Usina, feito por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Vai ocupar uma área de 3 mil m2 no Parque Villa-Lobos, onde serão instaladas obras de artistas que têm o material de descarte como base para seu trabalho.

A proposta é promover, por meio da arte e da cultura, novos olhares e abordagens sobre os principais desafios para a preservação ambiental, ampliando os diálogos junto à sociedade e todos os setores: público, privado e instituições não governamentais envolvidos. E compartilhar experiências e ações que já estão sendo implementadas com resultados positivos”, diz Rita Reis, diretora-executiva do evento.

O Parque Villa-Lobos é um exemplo de recuperação da paisagem urbana: a área de 732 mil m2 já foi um lixão clandestino, que recebia entulho, resíduos da construção civil, material dragado do Rio Pinheiros, restos de lixo do Ceagesp e de 80 famílias que ali residiam de forma precária. O Parque foi inaugurado em 1994 depois de amplo projeto urbanístico.