Arquipélago terá novos carros elétricos, ecopostos e usinas solares
A empresa Neoenergia lançou nesta segunda-feira (21/3/22) a ampliação da mobilidade elétrica no arquipélago de Fernando de Noronha, no programa de Pesquisa e Desenvolvimento que é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em parceria do Governo de Pernambuco, Renault e outras empresas e entidades (*)
Serão construídas mais duas usinas solares, uma delas com sistema de armazenamento para utilização à noite, além de18 veículos elétricos.
A experiência será considerada para a viabilização dos modelos de negócios e, posteriormente, confeccionado um mapa para futuras ações relacionadas à mobilidade elétrica no arquipélago.
“Mais que simplesmente ampliar veículos elétricos, ecopostos e sistemas de geração de energia limpa na ilha, o Trilha Verde tem o propósito de avaliar a viabilidade de modelos de negócios sob os aspectos ambientais, técnicos e econômicos. Acreditamos que o projeto irá impulsionar a sustentabilidade em um ecossistema preservado como Noronha e contribuir com o processo de descarbonização, disse o presidente da Neoenergia Pernambuco, Saulo Cabral.
“Para a Renault, é um grande privilégio dar continuidade à nossa parceria que visa contribuir com o programa Noronha Carbono Zero, e assim ajudar na preservação da ilha, um patrimônio ecológico da humanidade”, destacou Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil.
Serão oito pontos de recarga com potência de 22 kW, que possibilitam uma recarga mais rápida, e outros dois com potência de 7,4 kW. As duas últimas unidades terão suporte a V2G (vehicle-to-grid), que possui um fluxo bidirecional, ou seja, o veículo pode utilizar a estação para recarga ou para devolver a energia não utilizada, como em eventuais períodos de alta demanda da rede.O abastecimento desses postos será realizado com energia limpa, fornecida pelas duas novas usinas solares. A potência instalada total das plantas será de 100 kWp (quilowatt-pico) e a primeira delas está prevista para ser iniciada este mês. Essa capacidade é aproximadamente três vezes maior do que a necessidade inicial do projeto. O excedente será injetado na rede de distribuição, ampliando o uso de uma fonte renovável pelos consumidores de Noronha.
(*) WEG, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), IATI, do CPqD, eiON e Incharge.