Sistema de reciclagem separa substâncias tóxicas de lâmpadas fluorescentes e de led

Em 2016 as lâmpadas incandescentes foram proibidas no Brasil e, desde então, a sociedade tem usado a iluminação fluorescente ou de led, que são mais econômicas e duram mais.

As lâmpadas fluorescentes consomem até cinco vezes menos energia que as incandescentes. Já as de led podem ser ainda mais econômicas, com consumo 35 % menor em relação às fluorescentes e durabilidade 25 vezes maior.

Mas apesar da economia, as lâmpadas podem ser um problema para o meio ambiente se não forem descartadas corretamente.

“As lâmpadas são feitas com uma infinidade de materiais e em diferentes formatos. Tanto as fluorescente quanto as de led são classificadas como resíduos de classe 1, que não podem ser depositados em aterros por causa das substâncias tóxicas que liberam: o mercúrio no caso das fluorescentes, e o chumbo e os fenóis nas de led”, explicou Sandra Lúcia, pesquisadora do IPT,  Instituto de Pesquisas Tecnológicas.

Com a chegada das novas lâmpadas no mercado, o IPT e a Tramppo, empresa de reciclagem, desenvolveram um sistema que separa os componentes das lâmpadas para dar a destinação certa aos materiais.

“Entender as necessidades do mercado e conhecer os diferentes tipos de lâmpadas e materiais foi fundamental para o desenvolvimento do projeto”, disse.

O projeto tem apoio da Embrapii, empresa de pesquisa e inovação industrial, e do Sebrae, serviço de apoio às micro e pequenas empresas. Por ser um processo inovador no sistema de reciclagem de lâmpadas, rendeu até patente entre os parceiros, mas ainda está em fase de testes.