Proposta para as férias de verão é conhecer a deslumbrante Costa dos Corais
Férias de verão são sinônimos de natureza. Mesmo que o destino seja uma cidade grande, a graça está em explorar as áreas rurais, montanhas, florestas, rios e mar. Por isso o ecoturismo tem sido a preferência de grande parte de quem passa a maior parte do ano na área urbana. Afinal, nada melhor do que relaxar e ao mesmo tempo conhecer e explorar patrimônios naturais, sob a perspectiva da educação ambiental e da preservação da natureza.
Além disso, o ecoturismo está intimamente ligado à prática de esportes radicais, como mergulho, rafting, rapel, safari, escalada.
A sugestão para este verão é uma viagem com pegada ecológica para uma das regiões mais encantadoras do Brasil, a Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais, que envolve 13 municípios, sendo dez em Alagoas e três em Pernambuco, e onde o visitante viverá momentos de grande emoção e aprendizado ambiental.
A rota ecológica do Nordeste permite a exploração de uma imensa área de preservação territorial e marítima, com 413 mil hectares de natureza exuberante. È um verdadeiro berçário da vida marinha com mais de 185 espécies de peixes registradas e a presença de animais em risco de extinção como a tartaruga marinha e o peixe-boi, onde é possível fazer observação de espécies da flora e da fauna, mergulho, passeios de barcos e visitas a construções originais do século 18.
O visitante pode conhecer corais e manguezais preservados e protegidos, o que permitem às comunidades locais a sustentação econômica, graças, principalmente à exploração do turismo nacional e internacional, uma vez que estamos falando de uma região considerada uma das mais belas do País.
É possível, por exemplo, fazer uma visita á área onde vivem os peixes-boi marinhos, muitos deles resgatados em mau estado, ou, ainda bebês, separados da mãe. Os animais são recolhidos tratados e, quando prontos para voltar a enfrentar a vida na natureza, soltos e monitorados. O trabalho, referência em preservação ambiental no Brasil, é executado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em parceria com a Fundação Toyota do Brasil e a Fundação SOS Mata Atlântica.
Conhecer essa espécie divertida e amorosa encantadora vale a viagem. Isso é feito em uma visita em torno de uma hora no rio Tatuamunha, monitorada pela Associação Peixe Boi, que fica na comunidade de Porto de Pedras, em Alagoas.
Maragogi é uma das melhores opções nessa faixa litorânea para quem gosta de férias bem comportada, voltada para o descanso e mordomia: localizada a 125 quilômetros de Maceió, a mais badalada das praias alagoanas, além de águas mornas e cristalinas, oferece excelente infra estrutura ao turista. Vale também um banho em uma das piscinas naturais conhecidas como galés, quando, na maré baixa é possível mergulhar de snorkel ou cilindro acompanhado de guia. Ou, ainda, uma visita à Igreja Matriz da cidadezinha de Japaratinga, construída pelos holandeses.
O tour de catamarã, que parte da Praia de Tamandaré, agora em Pernambuco, é um passeio imperdível para quem quer conhecer uma paisagem quase inalterada desde o século passado. A região é área de proteção dos corais, que podem ser vistos nesse passeio e a praia dos Carneiros é ponto de observação de peixes e outros animais marinhos que se encontram nas piscinas de corais.
Os corais também podem ser visitados em Porto de Galinhas – parada obrigatória – levados pelos jangadeiros que ficam estacionados na praia a espera de turistas.
Na maré baixa, chegando aos bancos de corais, o visitante pode descer da jangada e colocar o pé na água, mas muito cuidado para não pisar nos corais: são animais muito frágeis e morrem facilmente. Por outro lado, alguns organismos têm substâncias irritantes e tóxicas que podem machucar quem pisar ou tocar neles.
Outras dicas para aproveitar melhor:
– Observe o mapa das marés: maré baixa é fundamental para melhor aproveitar as visitas aos bancos de corais. Acesse o site da Marinha: http://www.mar.mil.br/dhn/chm/box-previsao-mare/tabuas/index.htm
– Não use protetor solar à prova d’água, pois óleos e cremes prejudicam os corais
– Não alimente os peixes, saguis e outros animais selvagens, pois pode colocar em risco a saúde e equilíbrio da fauna e flora local;
– Leve o lixo produzido a um local apropriado para coleta e nunca jogue resíduos no mar ou em qualquer lugar na natureza.
– Não colete nada nem compre artesanato feito com animais marinhos. Do passeio, leve apenas memórias e fotografias
O passeio pode ser iniciado em Recife, descendo o litoral até Maceió, ou no sentido contrário, chegando de avião a Maceió e subindo a costa.
Das duas capitais saem ônibus regulares. De carro, pegue a rodovia AL-101 Norte, se partir de Maceió. Ou a BR-101 Sul, depois a PE-60 até divisa dos dois Estados caso parta de Recife.
Publi Editorial – Fundação Toyota do Brasil