Viagem chega ao último metro da Ruta 3, na Argentina. Nas ruas de Ushuaia, é reconhecida por brasileiros e argentinos

Km 3.079. A placa marca o fim da Ruta 3, icônica estrada que cruza a Argentina, desde Buenos Aires até o extremo sul do país. Após 12 dias, a viagem “Honda – Pra Lá do Fim do Mundo” chegou ao último quilômetro de estrada oficial da América do Sul. O momento foi celebrado, mesmo debaixo de chuva e temperatura próxima do zero grau, com um brinde oferecido pelo navegador Amyr Klink, que sacou do porta-malas uma garrafa de vinho e duas xícaras de metal.

A expedição começou no dia 7 de março em São Paulo.

A primeira parada foi em Santa Catarina. O jornalista Joel Leite, idealizador do projeto, percorreu as mais de 250 curvas da Serra do Rio do Rastro.

O passo seguinte foi a cidade de Xangri-lá, no Rio Grande do Sul, onde revelamos o parque eólico da Honda, que fornece energia suficiente para abastecer toda a necessidade da fábrica da empresa em Sumaré, no interior de São Paulo.

Antes de deixar o Brasil, paramos na Barra do Chuí, Amyr se encantou com a arte do último (ou primeiro?) morador do Brasil. O gaúcho Hamilton Coelho faz escultura com ossos de baleia e com outros materiais trazidos pelo mar.

No Uruguai, as paradas foram em Piriápolis, cidade que abriga um importante porto para as embarcações que sobem e descem a costa sul-americana, e em Colônia do Sacramento, primeira cidade fundada no país e patrimônio da humanidade.

Depois de cruzar o rio da Prata de balsa, a expedição chegou a Buenos Aires e seguiu rumo sul para Pedro Luro, depois para Comodoro Rivadavia e para Comandante Luis Piedrabuena. Ali, os quatro carros da expedição, dois Honda WR-V e dois Honda HR-V, rumaram para oeste, passaram por El Calafate, base para conhecer o glaciar Perito Moreno, no Parque Nacional Los Glaciares.

No dia seguinte, cruzamos a fronteira para o Chile e seguimos direto para o Parque Nacional Torres del Paine, um dos lugares do mundo preferidos de Amyr.

Além de rodar pelo parque em busca das melhores imagens do maciço de pedra, visitamos o EcoCamp, um hotel que, em vez de alvenaria, usa domos geodésicos e tem a sustentabilidade como mote.

A viagem prosseguiu então para Punta Arenas e, de balsa, atravessou o estreito de Magalhães para desembarcar na Terra do Fogo, onde paramos na Baía Inútil para ver uma colônia de pinguins-rei, antes de chegar a Ushuaia e, como dito no início do texto, ao último quilômetro de estrada oficial da América do Sul.

Depois do brinde, a expedição foi abordada por brasileiros que sabiam da viagem e quiseram saber detalhes dos próximos passos. Amyr e Joel foram almoçar no Bodegon Fueguino, na famosa avenida San Martin. Mais viajantes cientes da expedição abordaram a equipe e pediram para tirar fotos.

O próprio dono do restaurante perguntou para Amyr, sem saber que se tratava do navegador, se ele conhecia o Amyr. “Ouvi dizer que ele estaria na cidade”. Conversaram, riram e, na hora da despedida, o navegador ganhou uma garrafa de champanhe. O argentino Ruben Jofre, guia turístico e morador de um veleiro, também abordou a equipe dizendo saber que “um tal de Amyr Klink” estaria em Ushuaia. Ao olhar para o navegador, o reconheceu. Jofre é neto do poeta que assina o texto escrito no portal de entrada da cidade.

Nos próximos dias, a expedição vai varrer as atrações dos arredores de Ushuaia e fazer jus ao nome: vamos “pra lá do fim do mundo”. O objetivo final é chegar a Puerto Toro, no Chile, este sim o vilarejo mais austral do planeta.

 

 

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