Estudo feito pela Ceres 2030 recomendou o direcionamento de recursos para os pequenos produtores agrícolas, capacitando-os para que possam cultivar safras mais resistentes, construir irrigação e usar as redes de segurança social. Essas mudanças poderiam tirar quase 500 milhões de pessoas da fome, dobrar a renda de 545 milhões de pequenos agricultores de países mais pobres e ainda reduzir as emissões, conforme o Climainfo.

O Ceres 2030 avalia que a agricultura é uma ferramenta poderosa para combater a pobreza; lembra que só neste ano mais de 690 milhões de pessoas foram dormir com fome todas as noites.

Acrescenta que além de ser base do crescimento econômico, a agricultura é responsável por um quarto das emissões globais de gases de efeito estufa e quase 70% do uso de água doce. A organização avalia as intervenções que podem transformar a vida e a renda dos agricultores mais pobres do mundo ao mesmo tempo em que seja preservado o meio ambiente.

O combate à pobreza através da agricultura familiar pode ser conquistado com o investimento de US$ 33 bilhões adicionais por ano em ajuda para esses pequenos produtores, quantia relativamente pequena quando comparada com o volume de recursos que está sendo despendido agora durante a pandemia.

A produção de alimentos é vista como um dos principais impulsionadores do desmatamento e do aumento do consumo de combustíveis fósseis.