No ano passado, 98,4% de todo o alumínio usado nos setores primários, secundários e terciários da indústria brasileira foram reciclados, um percentual altíssimo para os níveis internacionais. No resto do mundo o índice de reciclagem não passa de 75%, segundo a Associação Brasileira do Alumínio (Abal).

Esse número coloca o Brasil como campeão mundial na reciclagem de alumínio, posição, a propósito, que o País tem mantido nos últimos anos.

O Brasil detém a terceira maior reserva de alumínio do planeta, com 2,6 milhões de toneladas e na produção, fica na décima primeira posição, atrás de países como China, Austrália, Índia, Canadá e Estados Unidos.

O alumínio é um material que pode ser totalmente reciclado no País, além de ser produzido com energias renováveis, como a hidrelétrica, por exemplo, e ter baixo nível de emissão.

A indústria do alumínio é positiva no Brasil não apenas por uma questão ambiental, mas porque gera empregos diretos e indiretos: só em 2017, foram 414 mil com faturamento de R$ 64 bilhões, segundo os dados da Abal.