Um estudo sobre os impactos econômicos de investimento em bioeconomia no Pará, feito pelo Instituto WRI Brasil, indicou que o PIB – Produto Interno Bruto do estado do Pará poderá aumentar em R$ 816 milhões, elevar em R$ 44 milhões a arrecadação fiscal e gerar 6,6 mil empregos. O estudo analisou 13 produtos da bioeconomia, como açaí, castanha-do-pará, borracha de seringueira, mel de abelhas nativas e cupuaçu.

Os pesquisadores avaliam que cada R$ 1,00 investido na bioeconomia pode gerar R$ 1,13 no PIB, R$ 0,19 em massa salarial e R$ 0,06 em impostos indiretos.

A dinamização da bioeconomia favorece populações indígenas, quilombolas, agricultores familiares e pequenos empreendedores urbanos.

“O Pará dispõe de um arcabouço institucional robusto e de instrumentos financeiros que podem potencializar a bioeconomia. A convergência entre o Plano Estadual de Bioeconomia, o Plano de Recuperação da Vegetação nativa e o Programa Territórios Sustentáveis é essencial para viabilizar esse crescimento”, avalia Rafael Feltran-Barbieri, da WRI Brasil.
O estudo completo está no site do WRI Brasil.