Só 11% vem do petróleo e demais não renováveis: 60% é hidroelétrica, 21% é eólica e solar e 8% é bioenergia

Quando o Brasil discute a melhor fonte de energia a ser usada na mobilidade, certamente não está levando em conta as energias disponíveis, mas sim fatores como a oportunidade de cada tipo de tecnologia, a infraestrutura de abastecimento e a viabilidade comercial, tendo como personagens o carro elétrico puro, o híbrido, o plug-in e o motor a combustão, nesse caso usado a gasolina e diesel ou o etanol.

Isso porque, o Brasil, dispõe em larga escala de todos os combustíveis disponíveis, sendo que é o país com a maior participação em energias renováveis entre as maiores economias do mundo.

Nada menos do que 89% da energia disponível no País vêm de fontes renováveis, com destaque para a hidroelétrica, que representa 60% do total.

Apenas Canadá e Alemanha, além do Brasil, têm a maior parte da sua energia vinda de fontes renováveis, mesmo assim, com uma participação bem abaixo do Brasil: o Canadá tem 67% de energia renovável e Alemanha com 52%. Todos os demais países do G20, isto é, as 20 maiores economias do mundo, usam em sua maior parte fontes não renováveis, basicamente o petróleo, mas também carvão mineral, gás natural e energia nuclear, entre outras.

O Brasil é também o terceiro país que mais usa energia eólica e solar, com 21% do total, atrás apenas da Alemanha (39%) e Reino Unido (34%). E empata com a Itália. É também o terceiro no uso de bioenergia, isso garças ao etanol, proveniente da cana-de-açúcar e portanto um produto renovável. São 8% de bioenergia, enquanto a Alemanha tem 9% e o Reino Unido 12%.

Entre as vinte maiores economias, a Rússia (82%), a África do Sul (87%) e a Coreia do Sul (91%) são os países que mais fazem uso de fontes renováveis de energia.

 

Os dados são da Ember.