Prêmio de Sustentabilidade Schütz Vasitex homenageou oito empresas que, juntas, reduziram mais de 30 mil toneladas de CO2 em 2023

A Schütz Vasitex, fabricante de recipientes para mercadoria a granel, container, tambores e bombonas plásticas, premiou as empresas que atingiram desempenho superior na gestão ambiental e logística reversa de suas embalagens IBC em 2023, ou seja, as ações representaram um passo adicional ao modelo de certificação por redução de emissões de CO2.

É o 1º Prêmio de Sustentabilidade Schütz Vasitex, que homenageou oito empresas, são elas: Elementis, H.B. Fuller, Henkel, Diversey, Veolia, Ecolab, Basf e Solenis.
“As empresas reconhecidas foram responsáveis por uma redução conjunta de mais de 30 mil toneladas de CO2 em 2023, destacando a importância das práticas de logística reversa para o desenvolvimento sustentável. É um marco significativo em nossa jornada rumo a um meio ambiente melhor para as futuras gerações”, disse Luiz Francisco da Cunha, CEO da Schütz Vasitex.

O Schütz Ticket Service é um programa global de logística reversa que oferece coleta gratuita e recondicionamento ambiental de IBCs usados. No Brasil, o serviço opera em todo o território nacional, coletando a partir de 10 IBCs vazios e, é o único sistema deste tipo disponível globalmente.

A entrega dos prêmios foi precedida de apresentações de especialistas em sustentabilidade e meio ambiente, notadamente a discussão sobre embalagens, reciclagem e destinação correta de resíduos industriais e domésticos.

Marcos Iorio, vice-diretor no Centro de Ciência para Desenvolvimento da Economia Circular, discorreu, entre outras coisas, sobre a exploração de matéria prima pela indústria de transformação, a necessidade da adoção da logística reversa, a produção de plástico e a destinação correta dos resíduos.

Lembrou que em 1972, portanto a menos de 50 anos, o Planeta tinha quatro bilhões de habitantes, hoje tem 8 bilhões. A população dobrou, aumentou a necessidade de recursos naturais, mas a exploração dos recursos naturais triplicou no mesmo período, ou seja, estamos ampliando a exploração dos recursos disponíveis, que são finitos, e não estamos dando a destinação correta, com o possível aproveitamentos dos reduzidos.

Setenta por cento da população não separa o lixo reciclável do lixo orgânico: vai tudo para o mesmo lugar, e o pior é que nem vai para os aterros sanitários, mas grande parte para os lixões. Só uma em cada cinco cidades brasileiras tem coleta de lixo. Mesmo assim, mais de um milhão de pessoas vivem hoje do recolhimento do lixo, na informalidade.

Um estudo apresentado por Iório mostrou que gastamos mais dinheiro para enterrar o lixo do que para reciclá-lo: gastou-se R$ 46 mil para enterrar um volume de garrafas pet cuja separação e reaproveitamento poderia render até R$ 1.8 milhão.

Fabricio Soler, consultor da ONU e especialista em Direito Ambiental, o outro palestrante, lembrou que os depósitos de lixo não controlados contaminam o solo e os lençóis freáticos e que o esgoto produzido por 100 milhões de brasileiros, cujas cidades não têm tratamento adequado, vai para os rios e em seguida para os oceanos.