— Dos estados que tem a floresta amazônica no seu território, apenas Roraima e Acre registraram aumento. 

Notícias boas para a floresta amazônica, a segunda menor taxa de desmatamento desde 1988 foi divulgada em novembro, pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em Brasília.

Entre agosto de 2013 e julho deste ano, foram desmatador 4.848 km² do bioma, o que representa uma queda de 18% em comparação aos 5.891 km² registrados no mesmo período entre 2012 e 2013.

Os números se baseiam no Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Os satélites cobrem áreas de até 6,25 hectares.

Izabella comenta sobre a situação da Amazônia nos últimos anos: “Os últimos cinco anos registram as cinco menores taxas de desmatamento da Amazônia”.

O nível de desmatamento em cada estado que compõe a Amazônia Legal também caiu. Um dos estados mais atingidos pelo desmatamento, o Pará, conseguiu reduzir em 22% o desmatamento, quando comparamos os 1829 km2 do período 2013-2014, com os 2346 km² do período anterior.

Mas a redução mais expressiva por estado foi a do Maranhão, que caiu em 39%.

Por outro lado, alguns estados não conseguiram seguir o ritmo da maioria e viram o aumento do desmatamento acontecer. Em Roraima houve aumento de 37% e no Acre de 41%.

Segundo a ministra do Meio Ambiente, os principais fatores para essa queda do desmatamento são: trabalho das equipes de fiscalização e a força-tarefa para a regularização ambiental das propriedades rurais brasileiras, de acordo com a nova Lei Florestal.

Izabela Teixeira ainda comenta sobre outro fator: “Os números podem indicar, ainda, que muitas pessoas que apostavam na ilegalidade preferiram se regularizar a partir da implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR)”.